Thursday, September 03, 2009


Um risco de memória na parede. É a saudade me matando. Hoje ela me matou. Amanhã também me matará. Morrendo, todos os dias percebo quantas vidas eu tenho e quantas-minhas-vidas preciso matar para estancar a saudade.

Um, dois, três riscos. São os anos em minha vida, correndo veia. Delicadamente arrependido. O outro lado das coisas outras de meus poréns.
Quanta coisa nossa esmirilhando no percurso. E eu aflita nunca pensaria. Pensarás agora? Flor, flor, flor minha. Onde andas são cabulosos entrelaços inacabados. Oi. Sempre um ou dois olás e ficaremos são. Todos.

2 comments:

J.L.Tejo said...

Gostei. Também tenho meus dias de nostalgia. De olhar pra trás e fazer -como Gramsci dizia ser necessário- o inventário de tudo que fiz e fui. E conjecturar o que serei de agora em diante. Boa reflexão mesmo, Bebel ;)

-Isabel Crozera- said...

Gramsci sabia lidar com isso melhor que eu

hehehehe