Wednesday, March 08, 2006


-Ganham se bem, pagasse bem-
Viva o assalariado, viva a fonte de todos os nossos problemas, viva nosso empecilhos ajustados nesta sociedade disfarçada. O outro sonho ficou esquecido estava dentro daquela cidade que na verdade era um cenário de ilusões.

Eu decorei aquele filme, pois o moço era eu. Eu era a maluco dos sonhos impossíveis a menina desajustada, e agora estou aqui sem você. Talvez só era você. Me entedia, me fazia rir de um jeito honesto. Deve ser por isso que eu prezo uma boa risada, um amigo que me faça rir, um alguém que me abrace forte. Eu sei, fiz isso, fez falta, toda às 24 horas do meu dia irá fazer. É meio como se sentir desamparada. Quem esta ali? Desculpe, não enxergo, não quero enxergar. Ou devo usar lentes? Aliais, quanto devo a você?

O mundo não é sempre um desespero, os filósofos sabiam disso? Eu quis te por nesta historia maluca que é minha vida, eu quis dilacerar meu diário compulsivo que é minha mente. Agora tenho medo, pois acho que te vejo correndo.
Quem agüentaria?

Eu saio por essa cidade, ela tem.(Ela tem). Ela tem essa graça, eu moro bem aqui; você poderia parar o carro? É logo nesta vila de portão verde, sim é muito bom, apesar da vizinhança. Justo eu que me interesso tanto por humanos...
Abro a gaiola, mas eles não sabem voar. Pai veja só isso; eles não sabem voar.

E eu?




(Arte e texto, Isabel Crozera)