Friday, October 31, 2008


"OLHA A MINHA CARA DE QUEM GOSTA DE VOCÊ"


Este blog esta ficando interessante,
vou começar a responder aqui, para os covardes anônimos que insistem em emudecer ao me ver na rua, mas soltam as medrosas asinhas virtualmente:

Assim segue:


Anonymous said...
O elevado potencial que você tem para apontar o dedo para as pessoas e conseguir humilhá-las é inversamente proporcional à sua capacidade de olhar para si mesma e encontrar dentro de você os seus infinitos defeitos.
Pense: quando apontamos um dedo para alguém, existem três na nossa própria direção.


Direito de resposta. Pode né?
(já que na rua, você não quer encarar, vai desta forma mesmo).


Foi até bem bonitinho o primeiro parágrafo, já o segundo com essa frase manjada, vindo de você, pessoa tão culta e inteligente, não sei, esperava mais...

Agora covardia?
Sério mesmo?
Coloca o nominho aí, diga a que veio, me tromba na rua, olho no olho, pagar de anônimo faz de você um bobo alegre digno de risadas, bem dadas, bem altas, como eu adoro fazer. Que potencial, né?

Quanto a me julgar,
só mostra o quanto você é um preconceituoso que mal sabe a que veio, coisa bem pequena mesmo, dessas que a gente pensa e lamenta.

Não me conhece, -não ouse a me julgar-, ainda mais no anonimato.
Tem medinho de que? De ver a verdade, ou toda essa plenitude desabar diante de meus olhos?

Monday, October 27, 2008


O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica


Um belo dia a a gente acorda e hum...
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré e sobem os créditos

O amor é filme e Deus espectador!

"- A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!
Num é?!?!"

“Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia – a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la –, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me mesmo seja de novo a mentira que vivo.”

Sunday, October 26, 2008


Carta a um bom rapaz virtual,
Carta um bom mentiroso real.

Começo lhe dizendo que ainda me rogo de certezas incrédulas que lerá e nada terá a dizer a respeito das coisas que escrevo. Assim como dificilmente foi possível acreditar em alguma coisa que viesse de você, ou de letras tecladas via MSN. O mundo, irreal é maluco e gostoso quando a gente lê Platão. Mas quando a força, roça a forca e o cerco aperta, pra onde correr?
E o coração? Se joga também, brinca de elástico e serve de descarrego para quem nunca viu o amor. Entenda uma coisa, eu hoje estou com raiva. Raiva por você ser tão mal agradecido, raiva por você mentir, desmentir e ora, agora, você aí, mentindo de novo. Levando seus amigos de cabeça de papel para seguir do seu lado como se uma pobre vítima precisasse de um ombro amigo.
Hilário, chega a ser hilário se não fosse o fato de quando você se fez de super homem, ilustrando coisas de sua mente doente, que mente e nem sente, estava tudo bem. Agora que a realidade deu três tapas na sua fuça, você se joga em ironia sua culpa em cima da pessoa que mais você prejudicou nesta historia toda, uhm, ainda não sacou?

Uma época eu pensei que sua inteligência fosse capaz de sobreviver em meio a tanto marasmo e mesmice que é sua vida atrás da tela. Hoje em dia, duvido de sua capacidade.Não da de mentir, nem a de beber, muito menos a de copiar seus amigos, mas a de ser você mesmo. Deve doer? Sinto muito, não sou culpada. Machucou, pois você não sabe brincar. E agora, uma super mulher, aquela a qual você dedicou suas inseguranças poéticas, se apaixonou por um homem de verdade, por mais um desses que você tanto queria ser, citou inclusive, que era você. E os dois, estão felizes. E a mulher libertaria, vai se libertando cada vez mais, até que o homem mentiroso veja que seu machismo é mais nojento que suas mentiras e que sua insegurança fez de você mais um fanfarrão. E que seus amigos, ah, isso eu aposto, soubessem da mancada que você fez antes desta massa virar bolo, ai sim, não teriam me tratado de maneira tão ríspida.
Você é babaca, e eu tenho dó.

Ass: "PEIXE VILÃO"

Thursday, October 02, 2008


Eu caminhava, as mãos soltas nos bolsos gastos;
O meu paletó não era bem o ideal;
Ia sob o céu, Musa! Teu amante leal;
Ah! E sonhava mil amores insensatos

Minha única calça tinha um largo furo.
Pequeno Polegar, eu tecia no percurso
Um rosário de rimas. A Grande Ursa,
O meu albergue, brilhava no céu escuro.


Sentado na sargeta, só, eu a ouvia
Nessa noite de setembro em que sentia
O odor das rosas, que vinho vigoroso!

Ali, entre inúmeros ombros fantásticos,
Rimava com a débil lira dos elásticos
De meus sapatos, e o coração doloroso!


Rimbaud