Thursday, February 21, 2008


Roi todas. Todas de angústia e saudade. Todas por saber que o mero egoísmo daquele moço o fará com que ele se esqueça de mim tão logo. Quão louco. Maldito rapaz, um dia ainda lhe acerto uma porrada no meio da fuça. Aquela fuça grande. Um dia ainda furo os pneus do carro dele. Os quatro. Sou boa nisso. Mas minha mãe, muito sábia e mulher consciente, disse para que eu não tentasse a violência. E sim o não ato. Não ligue, não faça, desista. Ela ainda me diz, que ridículo, esse cara é um galinha! E eu queria falar para minha mãe; amo esses bichinhos. Se pudesse vivia num galinheiro sofrendo pelos cantos, vendo as penas desses moços cheios de medo, voar pelo céu azul de um dia lindo. Meu bem, ele disse; fazia três anos que eu não sentia isso. E hoje, veja bem, olha lá com quem ele esta. E minha mãe, essa dá graças a Deus e diz; e você ainda volta por causa dele? Eu juro que não, mãe. Te juro. Mas engraçado...tudo muito superficial e desprezível. Até o momento que eu senti uma saudade esquisita só de conversar. De verdade. E sei que ele é do tipo desgraçado mesmo que não esta nem aí. Ta na pior, sou muito boa de papo, acreditem. Ele me dizia; olha o que você faz comigo! Até pelo MSN. E eu do outro lado da tela ria muito.

Sabe, pode-se dizer que quem não amou, não viveu. Não vou de contrário. Mas quem não consegue sentir saudade, quando a tem, e eu sei que tem mocinho, ah sei. Esse sim meus caros, esse ainda, nem nasceu. Vou deixa-lo no útero de uma namorada materna, bem cuidadinho. Quando ele nascer, pego pra cristo. Certo?

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