Saturday, April 21, 2007

eu


Dentro do carro sobre o trevo a cem por hora, ó meu amor

Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho

e fico rico quanto mais eu multiplico

diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio

vejo a luz do ter olharpassa as praças, viadutos

Tu nem te lembras de voltar

De voltar, de voltar

No corcovado quem abre os braços sou eu

Copacabana, essa semana o mar sou eu.

E as borboletas do que fui pousam demais

por entre as flores do asfalto em que tu vais

E as paralelas dos pneus na água das ruas

são tuas estradas nuas em que foges do que é teu

No apartamento oitavo andar, abro a vidraçae grito quando o carro passa-

Teu infinito sou eu! Sou eu, sou eu, sou eu.

No corcovado quem abre os braços sou eu

Copacabana, essa semana o mar sou eu.

E as borboletas do que fui pousam demais

por entre as flores do asfalto em que tu vais

Thursday, April 19, 2007

Olha só xuxu;Minha ficha caiu há tão pouco tempo,que até me assusta.Mas não vou correr,nem vou te fazer como pessoa vazia. Aquela que eu sozinha me relaciono. Tão pouco fazer de você, uma mira de meus estragos,um conforto para minha angústias.
Aconteceu:
Os olhos não suportariam tanta realidade,por isso resolvi não enxergar.
A realidade, descobri tarde demais. A realidade, a gente muda.Desculpe xuxu, fui tão egoísta e ainda me lamentei de sua perda.Senti raiva de você, hoje sou a culpada.Mesmo sendo vitíma do meu vazio. Ele é muito maior do meu não amor por você que eu sempre xuxu,sempre senti.


"Foram necessários seis acasos para levar Tomas até Tereza,como se,por conta própia, nada o tivesse conduzido até ela"

Xuxu,veja só;encontro tantas coisas nossas, até que tudo poderia ser um bom romance. Até outrora em nós acreditou.Retorna vai xuxu? Me deixa eu te contar o que naquela noite não consegui pensar. Retorna que eu quero me redimir. Não das ofensas,mas das juras de amor.

Wednesday, April 18, 2007

Cacete, hein?


Me cansei de ficar mudo, sem tentar

Sem falar

Mas não posso deixar tudo como está

Como está você?

Sunday, April 15, 2007

Todo o teto que caiu,foi há exatamente 3 meses atrás...
(silêncio)

Thursday, April 12, 2007

Madrugada de Janeiro




Pois é, até
Onde o destino não previu
Sei mas atrás vou até onde eu consegui
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar



“Eu tive uma noite na varanda e depois te vi dormir. Fiquei te observando achando que os felizes para sempre poderiam existir. E naquele momento, foi”.
Para todo o sempre, e eu fui feliz.
Hoje, o peito aperta ao lembrar que eu já fui feliz para sempre, com um homem que para sempre me fez também sofrer.
Ele dizia que não queria me ver triste, que não queria que eu chorasse.
Ele também dizia tanta coisa linda, mesmo não sabendo o que ele estava dizendo.A gente era tão diferente mais em detalhes mínimos, ele me seqüestrava.Hoje os detalhes sumiram e veio a tona o que ele sempre foi.
Eu queria poder saber porque essas coisas acontecem;
Ele veio para minha vida, deixou histórias de cinema americano.
Depois se despediu de um jeito covarde que até hoje, dói
só de lembrar.Ver tal dor matando lentamente tudo de bom que eu via nele, certamente é a parte mais cruel.Ele não me deixou escolhas.
Se eu pudesse escolher, ahhh se eu pudesse, jamais tudo isso teria sido, acontecido.

Na noite em que te conheci, meu destino não queria brincar dessas coisas, de saber seu nome.Mas na noite em que você me conheceu,
Seu destino quis brincar de ser o homem da vez; aquele que machucado, agora quer, machucar também.
Me sai uma bela vitima e sua maldade durou mais do que seu destino gostaria.Eu aposto que ele não era tão mal assim, mas você ao meu ver, gostou desse troço de me incendiar e depois se calar, fazendo do silêncio seu secreto desgosto.E incluindo no seu nó na garganta coisas que você gostaria de dizer ao mundo, e a mim também.
O que você não falou, sempre me doía, sempre.
E o bem que você me fez, aparentemente, nunca foi real meu caro.

Friday, April 06, 2007

Que nunca foi real,veja só...

Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Que acabou feito um sonho
Foi o meu inferno, foi o meu descanso
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal
Huummm....
Não me atire no mar de solidão
Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos
Não me retalhe em escândalos
Nem tão pouco cobre o perdão
Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão
Não me esqueça por tão pouco
Nem diga adeus por engano
Mas é sempre assim
A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste
O bem que você me fez nunca foi real
Da semente mais rica, nasceram flores do mal