Tuesday, December 26, 2006

é disso que eu to falando:
Só abre a guarda se tiver garantias de fidelidade

Monday, December 25, 2006

2007

são tantas emoções...
-arroto,falo palavrão pra caralho,tenho o corpo cheio de tattooagens e moro longe. Você teria vergonha de me apresentar aos seus amigos anti-fumantes,caso eu resolvesse fumar meu calton na frente de todos eles,ou caso eu falasse de política e risse de alguma menina que abrisse a boca e falasse um absurdo preconceituoso você teria vergonha de me apresentar para a sua família porque sabe que eu falaria coisas que sinto,que vejo com meu olho fraco-
(so fucking sorry pra mim,ou melhor,so sorry pra você também)

Monday, December 11, 2006

As analógicas condições que foram transferidas para quarta-feira não deixam dúvidas que aquilo era mais transgressor do que qualquer ritmo de lambada rebelde.Os naturalistas que passaram a vida inteirinha imitando o zumbido da abelha nunca vão entender o amor que elas tem pela flor.E eu, garota esperta 21 anos, quero agora sorrir e dar tchau para todo o male-mal e casitos que me deixaram a beira de um ataque de pânico. O encontro com a filosofia, uma aula magna dizendo que Sócrates potencialmente poderia ter sido meu terapeuta.Uma fabula desperta horrores na vida dos manifestantes que viram massa de manobra dos otários fracotes, que todo ano, vemos por ai.Tinha umas cores que não estavam ali à toa, foi só chegar para que elas começassem a me incomodar de uma absurda maneira que não era vista, senão os grandes enxertos da humanidade, ou mesmo eu brincando de esconde-esconde querendo fazer xixi.
Certos caminhos opostos na era.Gera que gera, e surta.Acabei de provar uma fruta madura, seu gosto de veneno ainda não me permite voltar.Eu já quis seu perdão para minha imaturidade, mas não vou avançar sem saber o que estou fazendo apenas por amor.Não. Aquilo tudo vira um saco de amontoadas idéias pagas de que um dia eu poderia ser a garota dos seus sonhos.Uma doce ilusão de duas pessoas perdidas.E como os outros gostam de você.
Frágil instinto; Um dia o peito vai dar leite e aí o mundo vai parecer ter salvação.Uma barriga, um futuro.E agora um monte de oba-oba a procura de claras intenções de suprir tudo aquilo que sofremos quando saímos e lotamos a cara de cerveja.Maldito dia que eu te fiz chorar, achando que ainda era mulher, não menina rosa.Azul, violência, Amarela prata.Eu quis atenuar um bocado de explicações para justificar esse momento.Quanto sofrimento para alguém que eu disse que amei.Suposições baratas.Levo agora minhas respostas no bolso e meu vomito congelado para quando eu tiver fome e quiser comer algo saudável.
As analógicas condições que foram transferidas para quarta-feira não deixam dúvidas que aquilo era mais transgressor do que qualquer ritmo de lambada rebelde.Os naturalistas que passaram a vida inteirinha imitando o zumbido da abelha nunca vão entender o amor que elas tem pela flor.E eu, garota esperta 21 anos, quero agora sorrir e dar tchau para todo o male-mal e casitos que me deixaram a beira de um ataque de pânico. O encontro com a filosofia, uma aula magna dizendo que Sócrates potencialmente poderia ter sido meu terapeuta.Uma fabula desperta horrores na vida dos manifestantes que viram massa de manobra dos otários fracotes, que todo ano, vemos por ai.Tinha umas cores que não estavam ali à toa, foi só chegar para que elas começassem a me incomodar de uma absurda maneira que não era vista, senão os grandes enxertos da humanidade, ou mesmo eu brincando de esconde-esconde querendo fazer xixi.
Certos caminhos opostos na era.Gera que gera, e surta.Acabei de provar uma fruta madura, seu gosto de veneno ainda não me permite voltar.Eu já quis seu perdão para minha imaturidade, mas não vou avançar sem saber o que estou fazendo apenas por amor.Não. Aquilo tudo vira um saco de amontoadas idéias pagas de que um dia eu poderia ser a garota dos seus sonhos.Uma doce ilusão de duas pessoas perdidas.E como os outros gostam de você.
Frágil instinto; Um dia o peito vai dar leite e aí o mundo vai parecer ter salvação.Uma barriga, um futuro.E agora um monte de oba-oba a procura de claras intenções de suprir tudo aquilo que sofremos quando saímos e lotamos a cara de cerveja.Maldito dia que eu te fiz chorar, achando que ainda era mulher, não menina rosa.Azul, violência, Amarela prata.Eu quis atenuar um bocado de explicações para justificar esse momento.Quanto sofrimento para alguém que eu disse que amei.Suposições baratas.Levo agora minhas respostas no bolso e meu vomito congelado para quando eu tiver fome e quiser comer algo saudável.

Friday, December 08, 2006

Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.


Texto extraído do livro "Primeiras Estórias",

Wednesday, December 06, 2006

ceninha-2

Chegou em casa bêbada, muito bêbada, às seis horas da manhã. Abriu a porta, bateu o ombro na parede e foi direto pra cozinha:
Êta laia, vai chá de boldo ai?
Não pai, brigada, quero água mesmo.
Pega aqui, ó, tem gelada.
Brigada pai.
Noite longa, hein!?
Pois é, nem me fala...Pai?
Oi filha, o que você quer?
Eu vou lá pai.
Vai onde cacete?
Na casa dele.
Ah não Dorinha, de novo não filha.
Eu vou lá pai. Preciso resolver algumas coisas.
Cê tem noção de que horas são agora?
Foda-se preciso ir pra lá.
Bêbada deste jeito?
É pai, ou vou agora ou vou explodir.
Caralhooo, só não vai me perder a cabeça.

Saiu de casa ainda no comecinho da manhã pegou um ônibus até a casa dele.Chegando lá não lembrava o número do prédio e aquela espelunca não tinha porteiro. Ligou pra Luisa que atendeu ao telefone depois de muitos toques e disse: Oi Lú, é Dorinha, qual é o número do prédio do Dario?
Que?! Dorinha? Cê tem idéia de que horas são?
Tenho Lú, vou falar com ele agora meu. Vou subir lá e dizer que ele não pode fazer isso comigo.
Ta louca?! Aonde você esta?
Começou a ficar nervosa ascendeu um cigarro e disse: caralho já to aqui. Tô na frente do prédio, mas não sei a porra do número. Qual é a porra do número!?
Ai, merda você ta bêbada...é 23, não tenho certeza. Perái Dorinha tô indo pra aí.
Luisa morava perto da casa de Dario, o que sempre foi útil, de certa, forma ter o namorado e a melhor amiga envoltos nos mesmo quarteirão.
23. Ela tocou a campainha insistentemente depois de tentar o celular que ele não lhe atendera, então ele abriu a porta e saiu correndo. Ela subiu rápido. Chegando lá , a porta já estava aberta,mas ele não estava na sala. Luisa chegou logo em seguida, sentou-se na sala aguardando a amiga que estava no quarto berrando.
Fala comigo!
Falar o que?! Você é doente, eu tô com sono, quero dormir e não tenho nada pra te falar, você sabe disso. Que merda você esta fazendo aqui!?
Quer merda você esta fazendo comigo cacete! Não acredito que vai acabar, não pode ser, você não pode estar falando sério? Você me ama.
Não, você esta errada. Eu não te amo mais. Você conseguiu destruir todo o amor que eu tinha por você. Você acabou com o sentimento mais bonito que um dia eu senti. Vai embora daqui porra, eu não quero olha pra tua cara, me deixa dormir!
Dorinha ficou parada olhando pra ele deitado se recusando a olhar pra ela. Começou a chorar dizendo que ele estava fora de si. Começou a tremer e se desesperar a tal ponto que se ele a olhasse ia pedir em casamento, de dó. Mas ele não olhou. E ela segurou tantas coisas que queria falar, mas que de nada adiantaria, que resolveu ir embora... saindo do quarto olhou os quadros na parede e escolheu um. Pegou o quadro tacou em direção a cama onde ele estava deitado. O barulho do vidro foi forte para um sábado de manhã. Luisa deu um berro da sala e correu pro quarto.
Caralho Dorinha, vamos embora meu, vai...pegando do braço da menina.
Esse filha da puta! Esse escroto! Eu vim aqui resolver tudo! Você é um nojento, sem coração. Eu te odeio!
Isso Dorinha, falou calmo. Eu sou tudo isso, agora se manda daqui.
Todos foram a caminho da porta Dorinha chorava que parecia que ia derreter, Luisa estava assustada. Na porta do prédio dele, Dorinha chorando gritou bem alto: Seu filha da puta e meteu um murro na cara dele.
Ele gritou: vai se foder sua maluca sai daqui!

Os dois só se esqueceram que a porra do prédio não tinha porteiro e que a vontade de nunca mais se ver teria que agüentar a gentileza de Dario que acompanhou as meninas até a porta para poder abrir o prédio. Dorinha se deu conta disso no caminho, e para não terminar a façanha desse jeito amistoso, quando ele lhe abrira a porta Dorinha deu mais um murro na cara dele. Esse sim! Bem apanhado, na mira, redondinho. De acordo com uma briga de namorados.

Ceninha

Ela deu um empurrão e gritou com o cara que ficou olhando bem nos olhos dela e disse: Você esta enloquecendo? Não me reconhece? Bateu a mão no peito.
Te conheço muito bem, você foi o filha da puta dos meus sonhos, aprendi a bater uma com você, mas agora já era, a menininha já era, você também envelheceu, olha pra cima porra, tudo mudou!
O que aconteceu com você? O tempo passou sim,mas você mudou demais, vem pra cá...a gente era tão bom junto...vem cá vem.
Não! Me larga Léo, sai daqui vai, você esta bêbado, já esta tarde, vai pra casa porra!
Odeio me lamentar! Odeio cacete! Você me faz lamentar, eu vou pra casa sim, te odeio você é uma vaca...Léo colocou as mãos no bolso e disse: tá vendo isso aqui!? Mostrou as chaves do carro, de casa e seguiu: isso aqui poderia ser tudo seu. construí,mudei de casa por que pensei que a gente ia ficar mesmo junto.
Léo, tá ridículo isso, sério meu, vai embora.
Pegou um cigarro,Léo tirou o isquero do outro bolso e disse: posso?
Ti fuder Leonardo,vai embora! Disse ela empurrando o braço dele.
Vadia! É isso que você é uma vadia!
Porra.
Léo finalmente vai embora, a garota sentada no balcão, olha pros lados pra saber a cor do escândalo. Mas o bar não estava nem ai, naquele lugar era tão comum briga de casal quanto cerveja quente sexta a noite.
Foda-se disse ela, encontrei alguém melhor que esse filha da puta controlador. Arrumou a bolsa, pagou a conta,ascendeu mais um cigarro e atravessou a rua.
Nessas horas é bom mudar de bar.

Monday, December 04, 2006

Não escrevo para você ler e comentar em suas reuniões cults que isto ou aquilo é bom ou ruim. Muito menos, escrevo para interagir com este meio. Jamais ficaria sócia de seu clubinho.Mal sei pontuar as palavras meu caro.
Escrevo por doença mesmo.
E para que cada dia da minha vida,vire uma memória.
Portanto, não me venha com idéias que servem apenas como deculpa para que eu conheça seu trabalho que é uma cópia barata do fonseca,ou do bukowisk. Eu não quero tomar choop com você.
Obrigada.

Sunday, December 03, 2006

Hoje teve a inauguração da árvore de natal do Ibirapuera, e tava um calor de foder. Foi bem a noitinha, deu pra ver os fogos aqui da janela de casa, do quarto do meu irmão. Eu nunca gostei dos barulhos dos fogos, nunca. Acho que fogos mudos iam ser realmente mais bonitos e com uma música de fundo. Mas fogos querendo ou não é sempre nostálgico. E o fim do ano acentua toda uma leveza de fim, e bum! Eles brilham coloridos lá no céu. Fogos, que marcam quando o ano acaba, quando seu time ganha e quando a droga chega também. Meu time, esse ano não mereceu nenhum rojãozinho sequer, só se for pra enfiar no c... dos cartolas e empresários que afundaram o timão. Droga eu só uso as da farmácia, e as do buteco,sendo essas desnecessárias de fogos. Mas no fim do ano, mesmo com o barulho que parece que o mundo vai acabar, e de fato é um ano que se acaba, eu gosto dos fogos. Celebrando que um ano novo, veja bem, novinho,novinho vem aí. Ano louco, ano saudades. Ano de tudo de novo também. Certas coisas não mudam nem fodendo. Os fogos brilham no céu e de repente, tudo já aconteceu, como se a cada ano que passase, tudo girasse mais rápido. E quando a gira girou, fiquei aqui surtando. Agora lá vem mais fogos que vão colocar um fim neste 2006. Quem diria, 2006...
Esse foi o primeiro ano da minha vida sem você. Quando tudo aconteceu foi assim: eu me juntei de bons amigos, e me mandei pro Rio de Janeiro. Fiquei onde você ficava e fui atrás do que você fazia, fui sentir como era o que você gostava e entender mais de você. De como estava sua vida no fim dela, sem mesmo você saber. E eu adorei todos seus lugares, e achei o máximo quando me reconheciam como sua filha, foda-se Freud, eu tenho um puta orgulho de ser parte de você. O Rio a cada dia que passa, continua mais lindo...mesmo com tanta decadência. O Rio foi o lugar onde a gente te eternizou, não foi o lugar onde você nasceu, muito menos o lugar onde você mais freqüentou. O Rio não foi sua família, nem sua salvação. O Rio passou na sua vida e seu coração se deixou levar,assim diria já a música. Parece que foi feira para vocês dois; você e o a cidade. Dia quinze agora, você completaria mais um ano de vida, e quem diria que a um ano atrás, tava tudo tão turbulento que eu esqueci de te dar seu último parabéns.Mas sabe, certas coisas vão em paz. E eu entendo profundamente, e vou chorar eternamente de saudades e também por que eu queria terminar de te contar: pai, eu entendo todo seu amor por aquela cidade, eu fiz questão de jogar suas cinzas naquele mar, por que é lá que você gostaria de estar. É onde eu vou querer estar também um dia. É onde eu entrego as flores e vejo meus amores, e além de tudo, é o seu lugar, não?
Amo-te muito.
Com saudades, Isabel

Friday, December 01, 2006

-Eu tenho ciúmes do que você não diz-
(e você é bom nisso rapaz)


As estreitas fardas da vida que conjugava o verbo mais -fato- que vivi,não sufocou naquele momento nato. E era outono, bem outono que nem na fotografia, mais outono seria. E na cabeça das pessoas, as pessoas não faziam. Tinham muitas almas caras e sorrisos extensos, era além. Era algo do frio do outono que depois ficou gelado de corpos que andam querendo mais chegar do que refresco. Era meu mundo girando alto, batendo um coração muito do acelerado.Muitas coisas das quais não consigo lembrar a sensação, mas a nostalgia do cheiro, é pra sempre.
As vezes quando a realidade me seqüestra, eu tiro os óculos, recuo lento para um lugar onde minha visão é rara, e as vezes isso me salva de você. Mas seu silencio um dia ainda estoura meus tímpanos. As vezes quando chove -eu não consigo dormir-, como se o barulho da chuva me chamasse pra correr na rua, mas eu estou de pijama.
Eu estou querendo me molhar.















Ou você me pega de jeito,ou me deixa ir...