Wednesday, March 29, 2006



Foto do eclipse que total que teve ontem. Fiquei sabendo que só em uma cidade do Brasil ele pôde ser visto, mas como não vi o resto do jornal da noite,num sei qual é. Essa foto ai foi tirada no paquistão. Coisa mais perfeita. Ser papparazzi de natureza é bem mais legau hahaha

Monday, March 27, 2006

o poeta era EU...




Vejo agora esse teu lindo olhar
Olhar que eu sonhe
E sonhei conquistar
E que num dia afinal conquistei, enfim
Findou-se o carnaval
E só nos carnavais
Encontrava-me sem
Encontrar este teu lindo olhar, porque
O poeta era eu
Cujas rimas eram compostas
Na esperança de que
Tirasses essa máscara
Que sempre me fez mal
Mal que findou só
Depois do carnaval

Sunday, March 26, 2006


O olho esta inchado e a cabeça cheinha de idéias.

Como disse o horóscopo de hoje; temos que levar tudo até o final, mesmo as mirabolantes atitudes.Hoje eu acordei com você na minha imaginação, depois, foi bom ter contato.Ontem eu saí de festa superglamour pensando que possivelmente eu trocaria tudo isso para estar do seu lado.
O homem é um bicho esquisito, a mulher todo mês sangra, já dizia Rita Lee.
E eu vejo a importância que os outros exercem sobre a gente e me pergunto como não aprendi a me sentir completa sozinha?
E quem aprendeu, é feliz?
Somos todos caretas, carentes ou incompetentes?
(Ou nada disso.)

Me respondam uma coisa...é normal a gente gostar de quem não gosta da gente, e quem gosta da gente, a gente não quer nem ver de pintado de ouro? Sim por que eu juro que me esforço e faço a onda de mulher moderna que nasceu pra uma coisa livre e bem resolvida, mas no fundo é tudo mentira...que merda. Eu tento, me dedico, me jogo e tudo mais,mas voltando pra casa penso no ser que não me considera uma namorada em potencial...HAHAHAHA
Cacete!

Avisa o princepe do cavalinho branco que eu sou super legau?!?

Saturday, March 25, 2006

-organiza ai pra mim-



Convocando Joana e Rodrigo para dar um jeito nesse quarto...eu desisto

Se quiserem dar uma reformadinha,eu banco.

Valeu!

Mestre,gênio,sambista, poeta...e meu amorzinho!



Olhar vazio
Nenhum sinal de emoção
Não quero você assim
Eu sei que não existe mais
Aquilo que você guardava
A mesma palavra
Querendo explicar em mim
A eternidade em mim
Não quero você assim
Não importa mais
O que foi perdidoImporta apenas o teu sorriso
E nada mais
Não há lembranças pra se guardar
Existe a vida
E os poetas como sempre
No vício das esquinas
Não importa mais
O que foi perdido
Importa apenas o teu sorriso
E nada mais
Bom é sentir esse amor
Em muitos corações
Bom é saber que a solidão
É o início de tudo

Thursday, March 23, 2006

...


O meio e a multidão

Era estranho observar a gente vivendo enquanto as casas alagadas bóiam em plena chuva de verão. Este calor todo no fim da tarde pra eles que rezam tanto, não é fácil. O luar que sempre esteve lá em cima, depois da janela que se abre aos pouco, estava nas suas mãos.Os trejeitos específicos daquele vestido dando forma naquela mulher.O braço forte (de perto se via) as aflitivas condições de nós, não por escolha, mas por nascença, poetas. Estreamos ainda dia, com aquele sol de dar praia. Mas era outono. Ficou triste ao pensar que a solução do viver não será. Mas sempre manteve as angústias do louco pensar. Formas avessas Del mundinho nada... pensou nisso. O crime,o ato, tudo na pura resistência de cinema. Como se vivesse no cenário dos estereótipos, que cabia tudo dentro do salão da festa do viver.Olhava fundo nos olhos do amado e pensava; “isso pra mim já demais” depois, ensaiava um sorriso e seguia implicando com a tristeza.Implicar levava a tudo, mas também afastava as pessoas. E as pessoas não se afastam a toa, pelo menos isso que diziam pra ela.

Wednesday, March 22, 2006

Afinal,todo carnaval tem seu fim minha gente...


Uma mudança de velocidade, uma mudança de estilo. Uma mudança de cena, sem nenhum arrependimento, Uma chance de ver, admirar a distancia, Ainda ocupado, apesar de nem se lembrar. cores diferentes, sombras diferentes, Foram feitas sobre cada erro. Eu sou o culpado. Sem rumo, tão simples de ver, Uma arma carregada não ira te libertar. Entao você diz. Vamos tomar uma bebida e dar um passeio, Uma voz nervosa e uma que chora, Nós te daremos tudo e ate mais, É muita pressão, não aguento mais. Oh, eu andei sobre a água, corri pelo fogo, Mas nao consigo mais sentir isso. Aquilo era eu, esperando por mim, Esperando por algo mais, Eu, encontrando comigo mesmo, esperando por outra coisa.

A menina esperava seu homem chegar
E olhava todo dia a linha do mar
Ele só quer escutar o que ela quer dizer
Ela sabe do desejo o seu coração
Aí ela disse: vai querer?

O menino esperava sua mulher chegar
E olhava todo dia em cima do mar
Ela só quer escutar o que ele quer dizer
Ele sabe do desejo do seu coração

Aí ele disse: por amor, ou por besteira?

Tuesday, March 21, 2006

Susan-Outsaiders

O primeiro verde da natureza é dourado
Para ela a cor mais difícil de fixar
A primeira folha é uma flor
Mas, só durante alguns segundos
Depois folha se rende a folha
Assim a aurora se transforma em dia
Assim o paraíso se afundou na dor
Nada que é dourado fica

Burra

Pra onde vai esta dor?
De todo o impacto eu ainda consegui angariar sorrisos,momentos lindos, tudo mais.Mas a dor, ela não se desmancha, ela corre e entra na veia de qualquer coisa por ai dentro de mim.A dor, e todas as outras dores menores...as dores que eu já tinha antes disso acontecer.
A força secreta estaria esgotando recursos?
De onde vem?

Eu não posso ficar a vida inteira sentindo "A" dor.
Nem esperar que os outros saibam e me respeitem por isso.
Mas não sei pedir ajuda direito a vocês.
Sei ir ficando cada vez mais estranha, cada vez mais longe de tudo.

Eca, que saco...odeio tudo isso.

Eu jurava que não tinha nada avê
e é sempre assim: a gente começa esnobando, enquanto o outro
fica na espreita louca procura, como um caçador em busca da presa.
Depois acontece a sindrome de estocolmo e a presa fica amarrada ao caçador.
Só que é contra a lei a presa querer o caçador.

Agora: Meu caçador nem vê tanta graça em mim, uma presa frágil.
Então seguinte; também nunca mais vou dar bola pra caçadores,
não mais ser presa fácil, entendeu?

Vou voltar a ser o leão mais invejado, forte e bonito da floresta.
E não vai ser um pequeno caçador que vai me prender.

Monday, March 20, 2006


Eu sou incrível
Ele é mais
Eu sou imprevisível, ele até demais.
Eu sou uma errante
Ele é todo certinho
Eu sou estravagante
Ele era mauricinho
Eu sou metida a inhé
Ele já se cansou desse papinho

Sunday, March 19, 2006

TPM-entendeu?!

depressão, sentimento de desesperança, pensamentos auto-depreciativos;
ansiedade, tensão, nervosismo, excitação;
fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição;
raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais;
diminuição do interesse pelas atividades habituais;
sensação de dificuldade de concentração;
cansaço, fadiga fácil, falta de energia;
acentuada alteração do apetite;
distúrbios do sono;
sensação de estar fora do próprio controle;
inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada;
dor de cabeça;
dores musculares;
ganho de peso ou sensação de inchaço;

Wednesday, March 15, 2006

O que que tem ter TPM?



-Ninguém pra conversar-
É uma merda quando você não tem com quem falar que você acha o mundo uma bosta que as pessoas são imprestáveis e que você está cada vez mais de saco cheio de tudo isso.Quando eu ouço certas notícias, quando vejo essa situação acontecer.Eu fico pensando que falta alguém pra compartilhar os momento em que as idéias surgem e os otários parecem imortais.Eu tenho medo de ter medo.Medo de ficar triste, medo de morrer e todos ficarem com dó de mim, medo de ficar sozinha.Eu odeio dó de mim. Mas você precisa saber que você pode contar com alguém.Isso parece um pouco infantil? Talvez, você seja um pouco infantil, uma parte que de tão machucada não cresceu.Um plano infalível que não deu certo a lá cebolinha.Eu jurava ser uma pessoa forte, inteligente.Mas lembrei disso, eu despenco.Tem momentos que eu não agüento.Por isso que eu posso ser aquela pessoa que pode escutar as ingratidões deste mundo...ou não.

Quem me dera


Ai, como essa moça é descuidada
Com a janela escancarada
Quer dormir impunemente
Ou será que a moça lá no alto
Não escuta o sobressalto
Do coração da gente
Ai, quanto descuido o dessa moça
Que papai tá lá na roça
E mamãe foi passear
E todo marmanjo da cidade
Quer entrar
Nos versos da cantiga de ninar
Pra ser um Tutu-Marambá
Ai, como essa moça é distraída
Sabe lá se está vestida
Ou se dorme transparente
Ela sabe muito bem que quando adormece
Está roubando
O sono de outra gente
Ai, quanta maldade a dessa moça
E, que aqui ninguém nos ouça
Ela sabe enfeitiçar
Pois todo malandro da cidade
Quer entrar
Nos sonhos que ela gosta de sonhar

Tuesday, March 14, 2006

O príncipe do cavalo branco fugiu montado deixando ela a pensar na esbórnia. Ele só esqueceu de avisar, que um dia voltaria...


300g espaguete do fininho
1 cebola grande picada em pedaços médios
1 colher de sopa de óleo
1/2 maço pequeno de brócolis
1/2 maço pequeno de couve-flor
250 ml de molho para yakissoba
6 colheres de sopa de molho shoyo
400g de tirinhas de carne ( mignon, patinho ou alcatra) ou de frango
100 g de champignon
1 cenoura cortada em rodelas médias
250ml de água
1 colher de sopa de maisena diluída em 50ml de água
acelga ao seu gosto

Monday, March 13, 2006



A GELADEIRA JÁ SABIA


Hoje olhei para dentro da minha geladeira e percebi um espelho por lá. Olhei fundo em seus ovos olhos gelados e hostis, tudo muito sozinho. Olhei porque uma luz se acendera enquanto eu lhe abria. O clima estava meio frio, dias de inverno por aqui, pensei. Alimentos mudos comemoravam em discreta elegância a nova moradia, finalmente tinham saído da prateleira daquele supermercado imenso, mas tão imenso que produto nenhum via futuro lá dentro. Isso não devia levar esses pobres alimentos a lugar nenhum. Pelo menos era o que se comentava nas frias estruturas onde os alimentos agora viviam, por acaso a minha geladeira. Ontem os EUA sofreram um ataque terrorista na ilha de Manhattan e também em Washington. Então, pude perceber que os alimentos estavam bastante preocupados. O que seria do suco de laranja industrializado? Queriam eles, os alimentos, protestar. Teve até o colapso de papel, que aqui em casa chamam de salsicha que ameaçou apodrecer em mofos, fazendo o clima ficar frio, caso os industrializados não voltassem mais. O argumento desesperado de tal alimento era pra ele, muito óbvio. Os industrializados davam ordem à minha geladeira e eu nem sabia de nada. Porém, os boatos com aromas diziam que, na verdade, essa tal salsicha tinha uma certa queda pelo ketchup gringo que chegou aqui em casa na última compra que fizemos lá no Carrefour. O supermercado francês que me perdoe, mas a minha geladeira está cada vez mais americanizada. Sem contar as pragas que alimentei com tanto cuidado inconscientemente ao longo destes anos. Eles, os ímãs: coloridinhos, pequeninos, tão inocentes, se multiplicam a cada dia que passa fazendo com que minha geladeira vire um tremendo outdoor, um verdadeiro complô publicitário que poderia competir com qualquer muro desses grandes que vemos pela cidade afora. A diferença se constitui no pagamento do merchandising. Ninguém apareceu ainda aqui em casa pra me pagar o pedaço cedido à publicidade de minha geladinha geladeira. A sociedade geladeirensse amiga dos alimentos dependentes de conserva está animada. A cada ano que passa os produtos ficam cada vez maiores, o que relativamente resulta em um aumento volumoso da expectativa de vida de uma sociedade geladeiral, já que, quanto maior o produto, mais ele vai demorar a ser gasto. Isso, claro, tirando festas e datas comemorativas, onde os humanos são capazes de devorar em um só dia umas três ou quatro sociedades geladeirais. Em compensação, um curioso fato tem tirado do sério a parte esquerda do meu aparelho doméstico: a desigualdade social. Atribuída ao fato de que, a partir do momento que todos os produtos têm seu preço, uma maionese russa cara se acha no direito de permanecer bem no centro da geladeira, só porque custou mais do que as verduras, por exemplo. Essas bichinhas, e não importa se é brócolis ou vagem, tanto uma como a outra, geralmente moram nos famosos escombros geladeirais, as gavetas. Esquecidas, muitas apodrecem lutando. Dizem que é preciso muita embalagem se você quer se dar bem por aqui. Tudo muito louco, e eu nem tava com fome. Abri a geladeira pra matar o tédio. Os alimentos me olhavam como se eu fosse um fenômeno natural da vida deles. O ato nosso de consumo, para os alimentos, é ao mesmo tempo a vida e a morte. Eles sabem que quando saem das prateleiras de um supermercado, estão indo para um lugar especial, mas isso também significa que a morte está por vir. Por isso que a geladeira é também um lugar sagrado pra eles, os alimentos. Fiquei pensando na minha lata de leite condensado, que como a maioria daquela população, vai morrendo aos poucos. E que daqui a pouco outras latas, iguaizinhas a essa vão vir morar neste meu caixote gelado moderno, é só esperar pela próxima compra do mês. Como no mundo.

Resposta


Se você quer mesmo saber
Por que ela ficou comigo
Eu digo que não sei
Se ela ainda tem seu endereço
Ou se lembra de você
Confesso que não perguntei
As nossas noites são
Feito oração na catedral
Não cuidamos do mundo
Um segundo sequer
Que noites de alucinação
Passo dentro daquela mulher
Com outros homens, ela só me diz
Que sempre se exibiu
E até fingiu sentir prazer
Mas nunca soube, antes de mim
Que o amor vai longe assim
Não foi você quem quis saber?

E se eu fosse o louco, você fosse o chefe? Se eu fosse grande como uma montanha e você apenas um ex presidiário, transferido para um hospício? E se você fosse um indio inseguro, não tão grande como uma montanha, nem tão corajoso quanto o louco...e se ele não fosse louco? E se fosse? E se o índio quebrasse a janela de cada um, você fujiria? E se você levasse choques, e se os choque são diários? E se a lobotomia fosse algo que você não percebesse, eu poderia enforcar você com um travesseiro? E se eu te contasse que nossa lobotomia é na labuta, nossos choques contidianos, como você iria reagir? Como o índio, ou como o presidiário? você ia ficar louco...ah ia, pode apostar. E se o louco que existe dentro do presidiário ensinasse um bando de maluco? Se a enfermeira não gostasse? Como quando seu chefe não aprova, ou como quando a síndrome do pequeno poder desaba na sua cabeça...você iria tocar o puteiro, dormir no chão e tomar um porre? Você iria rir de tudo e querer salvar sua pele, mas simplismente você não conseguiria, pois você já teria vínculos? Você quer ver seu amigo feliz, você ia enforcar o inimigo...sim você ia, por amor você ia. Você ia arrastar seu amigo contigo pra quebrar as paredes, você ia salvar ele da forma que for preciso. Mesmo você não sendo índio, mesmo você sendo louco, mesmo preso e tomando remédios. Mesmo você sendo eu, mesmo sendo o que você é, todos os dias você é ou o índio, ou o presidiário, ou o maluco...todos os dias. -One flew over thge cuckoo's-

Sunday, March 12, 2006

domingo-chico buarque

Quantos artistas
Entoam baladas
Para suas amadas
Com grandes orquestras
Como os invejo
Como os admiro

Thursday, March 09, 2006

Mautner Rei


E depois o Tio Patinha (do fundo monetário internacional)
Não me emprestou nenhum dinheiro
Nem dólares, nem rublos nem cruzeiros
De que eu tanto precisava
Para quê?
Ora para quê!(Mistério do Terceiro Mundo)
Para eu comprar o meu pandeiro
Pra usar em fevereiro!
E depois o Zé Carioca
Meu amigo, meu vizinho
Me pagou um cafezinho
E assobiou o samba do Noel RosaQuem Nasce lá na vila
Assobiou o samba todinhoAssobiou o samba certinho!
Estas coisas só acontecem(podem crer)
Muito de vez em quando (Por quê? Ora por quê!)
É preciso ser noite de lua cheia (E o que mais)
É preciso ter (pelo menos ... um) lobisomem chorando
É preciso ser o mês de Agosto

Wednesday, March 08, 2006


-Ganham se bem, pagasse bem-
Viva o assalariado, viva a fonte de todos os nossos problemas, viva nosso empecilhos ajustados nesta sociedade disfarçada. O outro sonho ficou esquecido estava dentro daquela cidade que na verdade era um cenário de ilusões.

Eu decorei aquele filme, pois o moço era eu. Eu era a maluco dos sonhos impossíveis a menina desajustada, e agora estou aqui sem você. Talvez só era você. Me entedia, me fazia rir de um jeito honesto. Deve ser por isso que eu prezo uma boa risada, um amigo que me faça rir, um alguém que me abrace forte. Eu sei, fiz isso, fez falta, toda às 24 horas do meu dia irá fazer. É meio como se sentir desamparada. Quem esta ali? Desculpe, não enxergo, não quero enxergar. Ou devo usar lentes? Aliais, quanto devo a você?

O mundo não é sempre um desespero, os filósofos sabiam disso? Eu quis te por nesta historia maluca que é minha vida, eu quis dilacerar meu diário compulsivo que é minha mente. Agora tenho medo, pois acho que te vejo correndo.
Quem agüentaria?

Eu saio por essa cidade, ela tem.(Ela tem). Ela tem essa graça, eu moro bem aqui; você poderia parar o carro? É logo nesta vila de portão verde, sim é muito bom, apesar da vizinhança. Justo eu que me interesso tanto por humanos...
Abro a gaiola, mas eles não sabem voar. Pai veja só isso; eles não sabem voar.

E eu?




(Arte e texto, Isabel Crozera)

Vende-se paraísos...Dentro dos copos de sua bebida preferida

Arquivo morto e segregações falsas apresentam:

O LIXO ENTUPIDO &FOLHADOS DE MAÇA
-Uma nova entrelinha sugestiva e nem um pouco autocrítica da realidade-

Dois peritos semi alcoolizados visando buscar o que há de errado no mundo.Essas pessoas falsas e medíocres perambulavam por ai sem que uma lei as altuassem em flagrante. E os pobres meninos da calçada do Leblon que esperavam por Ber todos os dias que esse mundo põem o sol pra nascer.
Quatro delegados mortos e não era violência
Xuxa viva paquitas putas e tudo isso era bem infantil
O sonho que tínhamos em legalizar a maconha e o medo de tomar uns tapas do gambé
(Isso era a coisa mais classe media que eu consigo me lembrar)
Lamber coisas alucinantes/ser esdrúxulos por pura intuição
Dois peritos se comovendo com aquela atitude e tendo que fazer um imenso relatório sobre o que viam do mundo
Não que fossem ETS
Nem sardinha enlatadas com pedaços de golfinhos, apenas um intermédio de uma loucura misturada com gardenal-como a Atena-e pitadas de frontal, para que tudo se apague do cérebro como num toque de mágica
Tudo muito bacana demais
Dava até pra desconfiar quando anoitecia naquela cidade
Tinha um medo de não poder respirar/ mais era tão forte tão prozaico
Do que será que temos medo?

ups


Como tudo foi feito

A partir do segundo testemunho divino que nem nunca esse existiu
-Eu sabia que era pura sorte-
Lambeu uns ácidos e saiu por ai
Fingido ser apaixonado pelo mundo
Inventou um navio com múltiplos de bichos
Fez da maça a fruta proibida
Disse que o homem veio da criação
Pecou e se deu mal sendo expulso do melhor lugar do mundo-aqui e agora-
O homem frágil criou o mal rezou pelo bem e casou na igreja,
Depois pecou mais ainda fez armas de fogo matou pessoas e riu baixinho
Criaram as bombas vieram os filósofos questionaram e morreram se revoltaram e foram queimados /escreveram e foram presos
Inventaram o sucrilhos, a batata rufles e um leite mais humano sai da vaca.

ELA

Ela me deu um soco na cara e logo em seguida um empurrão pra ver como eu ia reagir a esta situação.E essa menina tão frágil e cheia de insegurança pegou firme na vida e a cabeça ergueu como nunca isso tinha sido feito antes.

Ficou com medo. Medo de não ainda cair a ficha, medo do meu eterno medo, dessas minhas mudanças que querem me virar do avesso e depois procrastinam na cama vendo sessão da tarde. Medo de que aquele homem não corresponda a tudo que ela esta sentindo, medo de sentir falta do meu pai.

Mas a vida é justa na medida do possível, e ela se fez feliz mesmo tendo esse batalhão de contratos para assinar.

Ela sabe dos caminhos bacanas, sim isso ela sabe. Ela deve saber quanta alegria cabe dentro da praia no verão, ou mesmo dentro do samba em São Paulo com os amigos. Ela sabe aproveitar, ta tudo muito esquisito, mas bom.

Ela pensou bem: “Eu não quero mais me machucar agora”, mas também iria morrer se alguém a poupasse. A vida quando vem de frente não poupou a menina frágil, e de dentro dela nasceu uma mulher forte, então, “não me poupe de nada”, ela pensou.

Isso tudo por que ela anda encantada com tudo que lhe vem acontecendo, e na medida do possível ela já esta se sentindo feliz da vida. Mesmo não estando muito certa desses tropeços.Mas meu deus, ela ficou tão forte, juro pra você. Ela me agüentaria?

Não. Isso na verdade é assim; ela sempre teve aqueles homens que beijavam seus pés, que escutavam ela dizer e ela se sentia a rainha da noite, a dona da lua. Até que apareceu um rapaz, e ele muito do seu jeito lindo foi provando que nem tudo é assim...a menina deu um passo adiante, pois ficou curiosa de saber que nem todos os interessados podiam sempre concordar.

Aquilo deu nisso, que esta dando uma historia toda de reversão, daí ele disse; você esta numa fase de mudança né?
E ela teve vontade de responder; sim estou, graças ao meu pai, graças a você que veio todo me botando nos eixos de uma vida real.

Daí é isso,por um encanto.

Tuesday, March 07, 2006


Seria um samba do mais alto requinte e uma onda de leve que onde foi que eu não sei. Mas partiu e fincou gelado sem ser hostil pra desbaratinar o pensamento cruel das cervejas envenenadas pela síndrome do pânico.
Ficou sabendo que a vida era uma noticia em branco, um monte de gente encantada e ela estava correndo atrás de beijos de homens malucos, por que ela estaria em uma fase um tanto quanto nova, louca, sentida.
Mas a menina sorri e entende a dor vulgar, e de longe o sofrimento nunca foi aquele que eu dei escândalo, quando se sofre é bem quietinho e doloroso.

Mas ela não sabia fazer samba canção, nem assumir seu lado junk, uh como é louca, como é foda, e ela se sentia apenas uma menininha frágil e romântica. Ela é sentimental.
Ontem levou um beijo devagar, vindo daquele homem, que ela pensava que ia ser um beijo cândido, mas rápido. De qualquer forma a menina gostou, fez as pazes e gostou.



Senti muito com a minha condição, eu tenho sido.
Eu tenho palavras impossíveis na ponta da língua
E gostaria de ter o dom
Sem me assumir.

QUEM VOCÊ GOSTARIA DE SER?
Meu caro amigo, veja o mundo a quantas andas. Esse papo de eleições esta me deixando maluco, a demais, a pobreza do país e as crianças miseráveis, o tsunami e o mensalão e agora até temos o Maluf na prisão. Meu caro colega pense bem, hoje é seu dia, não esta aquela chuva do caralho e você esta solteiro, nunca jamais volte para casa com essa lua no céu. Pense na sua mulher gostosa e se ela não quiser nada com você, parta pra cima, ou pra outra. Ignore neste exato momento a situação de seu país, use a já como se vivesse em Paris. Sofra calado e pouco se importe. Essa sua vida esta mesmo um saco, por que temos tanto que se sacrificar? Eu não quero chegar em casa e ligar o jornal nacional,não veja bem, eu não acho que isso seja uma crítica. Eu vou parar de ser cri-cri e de fazer tantas perguntas por que simplesmente cansei de ter apenas essa consciência que se extrapola com alguns litros ou goles de cerveja. Eu vou mesmo é viver do sistema. Eu vou é ligar um foda-se pra todos os revolucionários da mesa do bar; hey seu animal, não adianta discutir. Amanhã eu acordo de ressaca e vou querer que a índia e o Paquistão se exploda, e segunda eu vou pra terapia, pois tenho tantos problemas internos, puxa vida, você nem sabe.
Mas será que isso irá adiantar. Veja bem meu amigo, saiba disso pelo menos uma vez na sua linda vida; às vezes um pernilongo me picando me tira mais do sério que discutir se é Alckimin ou Serra, entende?
VOLTANDO AO NORMAL:Eu gostaria de parar por aqui, mas não sei até quando agüento. E também no final das contas, eu vou incomodar a quem sendo assim? Teria tanta graça? Eu vou me destacar no final, seria um premio virar o personagem principal dos meus própios textos, vai saber o que a vida me espera?

Monday, March 06, 2006

Ele*


Bem que ele poderia ser um homem daqueles que entra sem pedir licença na minha casa

ai ai...



Eu faço samba e amor até mais tarde...

E tenho muito sono de manhã....

Sunday, March 05, 2006

Meu


Com o dia indo embora em laranja, pensando eu em todas as nostalgias, as vividas as não vividas, pensando em seguir as prosas que ouço de um samba bonito, achando que o vento vem trazer a chuva e soprando espalha a cor doce do fim deste dia, eu olhando pela janela gostaria de te ver chegando em casa, com compras vindas do supermercado e indo pra cozinha fazer comida, depois, tomar o controle do controle de tv e por nos filmes mais idiotas e se quarta fosse, esperar pelo jogo da tevê...Mas se tv não quisesse, ligaria o som e ouviria um cd novo que comprou na hora do almoço e contarias histórias do Rio, de samba e de malandragem, sempre de uma forma engraçada, pra nascer um riso no meu dia igual. Então, eu iria rebater num sorriso largo, e lembrando dos meus amigos filhotes de bambas e contaria minhas historias de bar, fazendo assim um vínculo bem lindo de nossas vidas e de como nossa visão de mundo que era idêntica, gêmea, rara. Na hora da janta você iria discutir com o Chico minha mãe ia se calar e eu ia mandar vocês dois pararem de encher o saco na hora de comer, mas ninguém me daria ouvidos, fazendo daquela cena, algo típico de nós.
Isso seria então a coisa mais normal de nosso cotidiano, algo que hoje é ilustre, pois você faz muita falta. Pois somos de fato egoístas, mas minha estrutura, não tem jeito pai, foi feita de você.Que o dia foi embora em laranja e agora eu estou olhando pra suas coisas que ficaram, ainda estão em casa. Mas não sinto mais o cheiro do seu perfume, nem o barulho do gelo batendo no copo de whisk, mas tudo já esta bem guardadinho aqui dentro dessa caixa que arde, se arrebenta e chora por que você me faz uma falta do caralho, por que eu te amo, por que eu sou você hoje, sempre.

Virgulas

Faz tanto calor nesta cidade, onde se escondeu todo o seu mau humor? A vida correndo lá fora, o céu azul de brigadeiro, as pessoas brincando de viver; um moço com cara de saudosista, uma senhora levemente importunada com seu tempo. Veja lá, estão todos na areia da praia cantando músicas fortes e de sentido apropriado. No mais, esta já pra anoitecer, mas o calor ainda insiste a lua branquinha que chega ao céu, não pediu licença ao sol. Ao sol que abriu esse caminho e logo mais isso vira outra cerveja, outra música especial, outras pessoas simpáticas, neste dia na praia.
Vamos cantar e celebrar coisa alguma; eu gosto de você, você gosta de mim, isso tudo cabe no silêncio? Isso tudo caberá no meu abraço apertado? Pra gente poder brincar e tentar ser feliz. Pra gente poder continuar. Assim eu vou poder olhar tudo isso segurando meu coração dentro dele. Assim os dias podem ser insuportavelmente quentes, ou irreversivelmente frios, você pega na minha mão, cuidaremos disso, eu vou saber lidar, pois guardo muito carinho e pra sempre vou te querer bem. Agora já esta mesmo tarde, a praia vai ficar vazia de nós, essa cidade vazia das festas, a banda já passou.
Agora só depende de nós
A gente odeia dependência, não?
A gente odeia se adorar tanto?
Tudo poderia ser
Poderia
Poderia
Eu não vou deixar isto ser de outra forma

Viu?

Vinicios versos eu


Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor.Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica, e gostosa, farofinha, para o seu grande amor?Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.

Friday, March 03, 2006


Bebel,
o Rio inundouBebel,
o Rio alagou.
Que desculpas eu vou dar quando chegar? (Bebel)
Bebel, o meu pneu furouBebel,
o carro atolou.
E na batida que eu vou tentar me explicar

Thursday, March 02, 2006



Me vê dez....

e eu nem vou ligar pra minha dor nas costas.