Sunday, March 05, 2006
Virgulas
Faz tanto calor nesta cidade, onde se escondeu todo o seu mau humor? A vida correndo lá fora, o céu azul de brigadeiro, as pessoas brincando de viver; um moço com cara de saudosista, uma senhora levemente importunada com seu tempo. Veja lá, estão todos na areia da praia cantando músicas fortes e de sentido apropriado. No mais, esta já pra anoitecer, mas o calor ainda insiste a lua branquinha que chega ao céu, não pediu licença ao sol. Ao sol que abriu esse caminho e logo mais isso vira outra cerveja, outra música especial, outras pessoas simpáticas, neste dia na praia.
Vamos cantar e celebrar coisa alguma; eu gosto de você, você gosta de mim, isso tudo cabe no silêncio? Isso tudo caberá no meu abraço apertado? Pra gente poder brincar e tentar ser feliz. Pra gente poder continuar. Assim eu vou poder olhar tudo isso segurando meu coração dentro dele. Assim os dias podem ser insuportavelmente quentes, ou irreversivelmente frios, você pega na minha mão, cuidaremos disso, eu vou saber lidar, pois guardo muito carinho e pra sempre vou te querer bem. Agora já esta mesmo tarde, a praia vai ficar vazia de nós, essa cidade vazia das festas, a banda já passou.
Agora só depende de nós
A gente odeia dependência, não?
A gente odeia se adorar tanto?
Tudo poderia ser
Poderia
Poderia
Eu não vou deixar isto ser de outra forma
Viu?
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