Entrou e saiu, não sei porque.
Veio voando andando meio olhando pros lado por que tinha medo do seu futuro, pensou em comprar tudo aquilo que lhe ofereceram no caminho de volta pra casa, mas não estava indo.Chegou a conclusão de que agora as coisas tomam rumos diferentes e aceitou mesmo sabendo que nem tudo era muito claro neste momento da vida.Seguiu em frente por que é mais bonito que parar, tomou remédio, mas nunca mais queria tomar.Quando gritou e chorou quebrou também uns quadros e deu um murro na cara da pessoa que mais amava, pois não se segurou.O amor, o ódio, aquela menina na lista de telefones dele.
Num lugar bem distante onde montanhas se perdem na vista de meus olhos fracos, ela pode meditar e sentir a revolta do momento ou mesmo a força dando motivos pra lutar.Sentou e fez papeloterapia e pensou que realmente a vida anda mesmo de cabeça pra baixo.Certas aflições escondidas, ela era aquela mulher em processo de loucura, não me deixem passar dos limites ela gritou forte.Não me deixem sair por ai achando que assim o mundo vai ter sentido.Então entendeu que tudo não passava de noias mal vividas e de nada adianta conselhos sábios de alguém que ri por dentro e sabe que isso que ela sente, não é nada.
Certidões complexas de um assalariado que se perguntou qual sentido desse mundinho cruel, nada muito altamente histórico, apenas duvidas de terapia.Qual é mesmo a direção que devemos tomar depois desse acontecimento nada gentil que a vida propõe?Alguém responde pra ela por que o túnel é vazio e escuro e por que ela com esses olhos fracos insiste em estar lá? Um buraco que ela caiu difícil de sair, ainda bem que ela tem bom senso e dá umas risadinhas de vez enquanto, ainda bem.
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