Friday, May 13, 2005

Não falar, sim escrever!

-Um filme, o exagerado sabor-
Quando de muito em pouco um tanto lá estava voando.Andei chegando atrasada para ouvir o que me vem, para ter paciência, para ouvir um cd até o final, eu não ouço.Eu mudo, eu mudei, eu vou mudar. Necessariamente é preciso. Ser feliz com gotículas de tristezas nas entranhas e um recalque maroto naquele picolé vermelho.Onde estávamos? Deixe me ver.Um certo dia que nunca acabou, como uma paixão mal resolvida, como fazer pensar que não se quer? Aquele ditado tão profundo que caiu em minhas mãos, desculpe eu não sei o que fazer dele, de mim. Uma canção que nem no refrão chegou. Nós éramos reis uma realeza. A realeza em exílio, a crueldade nos ventos que me acertam o rosto, uma vontade imensa de sair correndo pra querer viver, um samba falando de angústia, e quantas vezes eu pensei em você depois de sábado. Como fui cruel, como foi cruel teu desprezo.Uma facada no coração é esse seu desprezo...Atiro um quadro, perco a razão. As minhas vontades de resolver o que não terá solução. E esse sentimento que não me deixa em paz porque sucumbi tudo que fui.Os erro depois.Não ande com ele, não me faça perder o respeito, eu quero ser seu amigo. Ele me conta coisas de outro mundo, e eu ficava sentada escutando, questionando, até que virou muito legal conversar; então vinham os beijos, depois tudo virou sangue, problema. É, depois tudo virou um problemão, daqueles de dar pirueta, de sofrer e de não entender como chegamos até aqui.Como chegamos? Não adianta mais querer saber, né? Como foi cruel te ver deitado sem querer olhar pra mim...Atiro um quadro, perco a razão. Desculpa.

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