
Um risco de memória na parede. É a saudade me matando. Hoje ela me matou. Amanhã também me matará. Morrendo, todos os dias percebo quantas vidas eu tenho e quantas-minhas-vidas preciso matar para estancar a saudade.
Um, dois, três riscos. São os anos em minha vida, correndo veia. Delicadamente arrependido. O outro lado das coisas outras de meus poréns.
Quanta coisa nossa esmirilhando no percurso. E eu aflita nunca pensaria. Pensarás agora? Flor, flor, flor minha. Onde andas são cabulosos entrelaços inacabados. Oi. Sempre um ou dois olás e ficaremos são. Todos.
2 comments:
Gostei. Também tenho meus dias de nostalgia. De olhar pra trás e fazer -como Gramsci dizia ser necessário- o inventário de tudo que fiz e fui. E conjecturar o que serei de agora em diante. Boa reflexão mesmo, Bebel ;)
Gramsci sabia lidar com isso melhor que eu
hehehehe
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