Tuesday, January 30, 2007


"Dentro de uma coisa que gerou um monte de outras dentro dela e coisas certas de um selvagem coração que abastecia.Nada tinha uma perfeita condição, e foi só um, dois, três passos para que o covarde mostrasse suas garras.Nada dele era real.Tinha uma força fraca, uma inteligência fraca e machucou meu coração.O covarde morre mil vezes. Morre pela manhã ao ver a força do sol, morre a tarde ao ver no sorriso de quem ama, que nunca amou.Morre mais à noite olhando pela varanda de uma cidade quente. Morre mil vezes.O covarde se desprende e engana os valores, na confusão das conquistas. E aguarda um grande premio no fim da vida, mas morre. O covarde corre e soa e brinca e ri pra morrer, pois sabe de sua breve vida, e foge da dor que é ser feliz. O covarde é cego, duro, sem luz e machuca sem olhar a quem. Da arrogância pequena, das falas infelizes e o que mais um bom coração pôde agüentar. O covarde entra nas nossas vidas, e sai sem deixar rastro, por pura vergonha dos atos cometidos e porque morre. Porque morre mil vezes, às vezes até mais."

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