Tuesday, June 27, 2006

E mesmo que ignorem todas as possibilidades, eu acharei.


Empilharemos todos os vincos e esta glória.Bateram de frente com o acaso, deram as costas.O vento sugou todas a especialidade de menina mulher.Viram faróis, fracassos.Médias, por um acaso.Transformei. Apertei. E um pensamento singular, me veio átona.Como se não quiséssemos voar. Queriam dar asas, mas passamos um bom corte. Deram adeus, me disseram; você já vai? E depois contestaram ato por ato, prevalecendo toda insignificância do momento. O momento era meu. Roubaram as caixas e taparam meu sorriso. Calaram minha risada, pois era alta demais. Impossibilitaram o aparecimento de um sonho. E tudo ficou em silencio, pois não sabiam depois como contar pra ela.Raptaram seu romance, mataram sua inspiração. O mundo pra quem não viu, era uma flor linda e rosa grande que exalava um cheiro bem marcante. E a mulher era uma ocasião simples. Ela e os homens que em comum sempre deixavam bem claro que aquela coisa de pele, era o que prevalecia.Bom assim. Estávamos ofegantes, estapafurdiados. Esquecíamos de respirar, de comer, pois amar sufocava. E ela via tudo da varanda e pensava em voz quase que silenciosa; eu...eu não sei bem o que pensar. Mas mesmo assim, envergava um futuro promissor. E tinha pena dos bem aventurados. Os esforçados de plantão que engasgam no roda pé do dia-a-dia numa contra mão desajeitada. Então pediam o encaixe. Você não vai se encaixar? Ela ficava muda, ela tremia e sentia medo de morrer.Então era um pânico.Depois vieram os que entendiam.Alegavam que sabia muito bem tudo o que se passava.E ela pensava; sabem mesmo? Mas sorria. Muitas vezes este circulo fez voltas.Por muitas noites essa mulher olhou e pediu uma varanda pra pensar melhor. Então vieram muitas varandas de um mesmo lugar. E este círculo muitas vezes girou também. E nada se resolvera, por que assim que tem de ser.Ela apenas, mais uma vez, pensou; esta tudo bem, tudo que eu quero é dormir com aquele homem. E então ia. E sentia. E depois delatava tudo numa escrita chula, e eles liam, ele lia e pensava; essa menina vai longe demais nisso, não sei se posso. E outros liam e diziam; é isso que falta em minha vida, que vida boa. E a mulher se confundia na insegurança, na graça de falar com ele domingo à noite, e na diferença que era depois. Então veio mais intensidade. E isso ainda não acabou.
Teriam as noites estrangulado algumas versões deste nosso caso. Teria feito disso um carnaval, teria vindo um inferno louco daqueles de gemer de frio, de amor. Teria aquele sol fraco, teria um cachorro de barriga pra cima, teria uma amiga sorrindo e dizendo; que saudades. E teriam nossas eternas crises de humanos.No fim do corre-corre, tinha as expectativas já cansadas de esperar.Teria qual? Um moço que estava de saco cheio, abraçando a moça cansada de nada, veja bem. Articulando com as moças loucas, mas que agiam dentro das regras e mais uma vez pensou; estou ficando fora desta brincadeira, preciso agilizar. E pensar não tem levado a nada

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