
Para poder saber como vai você e poder lhe dar um abraço, daí querer que você fiquei comigo olhando lá pra frente e eu vou sim estar sempre com medo. É que eu não sei que me dá, mas sempre fui dessas. Mas que eu tenho também de olhar. E eu olho, acredite, pois sendo assim, aprendi que não sei medir. Logo, entro numas igual super homem e nas mais suaves, sou como formiguinha. Não vou pedir que encare. As vezes, nem eu encararia. Mas sei da profundidade. E o que são nossos olhares de cima, pra frente. Ou mesmo deitados, na cama, faz sol.
Para poder saber como você sente. E então aproveito para dizer o que sinto também. Sempre saio na frente, pois aí sim, ora veja, sou destemida. Então curso o contrário, você, sabia, tem duvidado. Agora as peças são nossas. Para saber como pegar na sua mão e ter o melhor de você dentro de mim. E o que seria de mim, sem o pior de você. Para saber como me confortaria. E se acaso você se ausentasse, eu me defenderia. Para que eu saiba mais de mim. Para saber como é quando você me tem. Depois você vai embora. E eu fico com seu silêncio também. Quantas coisas passam na sua cabeça, que você tranquilamente diria que é exagero meu. Sou um exagero seu. E desculpe, não sei lidar com meus próprios grilos a solta por todo apartamento quente. Suado.
Para poder saber como você me veria reagindo. E eu lhe veria sentindo desconfortável. E então você adia, e me diz; não é nada daquilo que você pensa. E onde eu, nessas horas, vou com minha cabeça. Para saber mais de você me vendo. Queria que fosse orgulho. Mas de certo, cometerei algum erro ao tentar pronunciar palavras belas. Ou mesmo um mim, que não conjuga verbo. Eu sairia arrasada?
Para saber se eu fosse só sucesso. E na sua cara, um alívio. Aí sim, meu caro, seria ruim. Sairia arrasada? Ao contrario de todos que eu já tive, eu não lhe inspiro orgulho. E é meu frescor no ar, meu desenho, minha feições que lhe chamam? Eu sairia desta, conturbada. Mas meus dias por si só, tem essa característica. Nada de novo.
Por fim, e se o por fim próximo esta, para saber como vai você nesta estrada se partindo ao meio. Eu do dois lados. Eu só de um. E você, escolhendo. Ai eu paro.
Tarde demais.