MATOSAPO
"NINGUÉM AMPARA O CAVALEIRO DO MUNDO DELIRANTE"
Tuesday, May 14, 2013
Fico aqui pensando que se o celular ficou cheio de cinzas de um cigarro aceso, como atender as ligações de aniversário,sem que as cinzas caiam sobre meus ouvidos? Claro. Cabe aqui dizer que eu serei a única culpada pelas cinzas em meus ouvidos. E que sim, acho nojento fazer o celular de cinzeiro, mas não era bem isso...eu deveria estar lavando roupa. Existem roupas que não podem ir a máquina. Como você lidaria com isso?
Talvez seria bom fazer um exercício de consciência e verificar que existe alguns bons motivos para se sorrir aos trinta. Como o de por exemplo, meus belos amigos, minha linda família, esse Rio de Janeiro que não me deixa mentir...aqui se pode ser feliz?
Mas sinto que enganei a todos vocês. Pois tenho em mente no momento que sou uma farsa de trinta anos e a única pessoa que sabe bem disso, é a Paula Campos. Ah e meu irmão. Ele também sabe que eu não fiz nada nunca da vida.
Mas essa é quase outra história. A questão de hoje, é que eu tenho trinta. E como alguns já sabem, morro antes dos sessenta. É coisa de família, você não entenderia. Tenho trinta "looser" anos e nem escrever direito uma cartinha de revolta eu sei. Mal sei o português que todos vocês reclamam tanto ser um problema por aqui.
Na verdade, não tive algumas paciências na vida. Deixo para tomar a segunda dose logo em riba com a primeira. Quando vejo já estou na terceira e ai, o mundo virou. E eu não tô falando de bebida. Mas você diria que isso é ilusão.
Também queria acreditar.
(Sem julgamentos, auto piedade, auto ajuda, ajuda amiga. Isso aqui não se trata apenas de felicidade.Vamos celebrar mesmo assim, rs.)
Wednesday, February 06, 2013
Nojo
Se eu não correspondi a sua cena
Meu bem problema,
problema seu.
Se a caso não te cerquei
Na quarta-feira
Por favor, não queria
desdizer do que ocorreu.
Todos sabem dos problemas
E que teu jogo de cena
Teve rixas com o meu
Mas falar mal do nosso esquema
Desdenhar de quem foi
Tua morena
Isso não se faz,
pelo amor de Deus!
Monday, February 04, 2013
Eu finjo ser feliz no carnaval
Os remotos bailes do Clube Tietê não me deixam mentir,
eu finjo ser feliz no carnaval.
Sim, odeio me iludir
e forçar algo não é do meu feitio habitual,
mas o que posso fazer
se odeio carnaval ?
Nada contra confete,serpentina, coisa e tal
adereço, ao menos me faz rir,
mas para mim, nada soa natural.
Então, só consigo pensar
que odeio carnaval.
Nunca sambei
feito mulata na avenida principal
nunca aguentei um desfile até o final
sempre poso com cerveja e coisa e tal
adereço, ao menos me faz rir,
mas preciso admitir
eu odeio o carnaval.
Não entendo tantos sorrisos
mas sorrio e até que não me dou mal
tem quem passe e comente por ai
"essa ai, tem cara de quem ama um carnaval!"
E por isso, sou legal...
Thursday, January 31, 2013
Fim
Entristeceram minhas mãos
pelas tuas procurar em vão.
E ao perceber que não
mais meus toques
serão teus
Senti os mares
Certa fúria nos ares
Na cidade de São Sebastião.
Eu benzi minha mão contra a tua
Num ato desesperado
De loucura
-E então-
parei de chorar,
em vão.
Thursday, January 24, 2013
Turma da Mônica-de mulher pra mulher-
-Oiê querida, tudo bom?
-Errr...tudo...
-Então, estranha não eu estar falando com você. É que eu só queria entender se é pessoal a parada ou foi na sorte mesmo já que é a segunda vez que você me fode na vida.
-Cara, você tá viajando...aquele dia lá, não rolou nada...
-Sério gata, você é tipo o que meu? O demônio? ÒÒÒ eu sou O DEMO!!! Ataco namoros em crises principalmente se a mulher for insegura e o cara uma criança!!! Hohohoho se fodam e beijem meus pés!!
-Cacete! Você é doida mesmo, bem que eu ouvi dizer...
-Pois é fia, sou doida e tava na pior, sente o drama! Aí vocês dois me armam essa, eu fico como? Você sabe que não é a primeira vez...to achando que é mais pessoal que deveria.
-Cara, claro que não. Te juro, da primeira vez eu nem sabia, foi ele mesmo quem me contou depois, chorando.
-Que ele se foda, que se foda você também, demônia do caralho!
Tuesday, January 22, 2013
Clic clAc bum
São seus sambas que não falam de amor
sambas que não sentem nem dó nem dor
por isso,
nunca sei se sou
feliz ou triste em não te ter
mas sei que samba nenhum seu
fala de você
sambas que não sentem nem dó nem dor
por isso,
nunca sei se sou
feliz ou triste em não te ter
mas sei que samba nenhum seu
fala de você
O seu choro , de família, beira a perfeição
mas não mostra nem o bom lado
da sofreguidão.
Quem nunca foi ao chão
por perder um grande amor
não pode fazer samba de valor.
Na dura
Nem de leve me leve
de novo aos seu braços.
Não sou desenlaço
Meu negócio é viver
Não acanhe, entregue
esse seu jogo vil,
eu ja vi quem venceu
agora deixa eu correr.
Outro dia te explico,
sejamos elegantes.
Não se chegue de novo
nosso show acabou.
Você fez da
maldade sua obra final.
Nosso barco partiu
e o amor afundou.
de novo aos seu braços.
Não sou desenlaço
Meu negócio é viver
Não acanhe, entregue
esse seu jogo vil,
eu ja vi quem venceu
agora deixa eu correr.
Outro dia te explico,
sejamos elegantes.
Não se chegue de novo
nosso show acabou.
Você fez da
maldade sua obra final.
Nosso barco partiu
e o amor afundou.
Na dutra
-Você esta feliz?
-Nem feliz, nem triste...só sem novidade. E você?
-Mais feliz que triste...com medo das novidades.
-Nem feliz, nem triste...só sem novidade. E você?
-Mais feliz que triste...com medo das novidades.
Sunday, January 20, 2013
Sem êra
Arredou daqui mais bufante que búfalos distintos e franceses. Saiu-se ia quando bem se deparou que de tudo se esquecera e logo a cabeça, ora veja, justo ela, estava bem ali grudadinha no pescoço da senhorita que passou de todos os limites rumo a nova vida velha de vícios psicologicamente infantil e nada ousados, (vide seu último ataque). Ataque aquele que nunca jamais-saia de sua boca- irei fazer algo assim. Parecia querer prevenir o coração de sua grande ideia.
(Que somos tadinhas, porcas, véias com celulites inimagináveis, isso queridos, vocês já deveriam ter sacado. O lance todo se enquadra nas atividades mais remotas e as dores, possíveis cólicas juvenis e futuramente dores fascistas na coluna que hão de nos atacar também, caso continuemos a assinar a veja e fumar baguio com formol.)
Arredou bufante, como onças no cio, famintas. Mal se continha dentro de tanto mal amém.
Decidiu tomar um banho de irresponsabilidade como forma de se cobrir na capa e assim luz do sol, logo cedo, todo dia. de pisantes na areia do mar verificou o cheiro do mato e a presença de algo bom no local. Resolveu que mudaria tudo de cenário e este sendo de açúcar jamais uma gota se quer de lágrima poderia ser derrubada. Parece que me dou bem com regras. me regue por favor alfredo, sim?
Largou alguns kilos largados pois o estrombo resolveu dar nó de tanto amor jogado fora mal digerido e já vomitado. e esse lance custou a voltar como era antes, se bem que antes já não tá.
Eu bem que poderia, tacar uma pedra na sua cabeça para que o galo fique grande e doloroso e assim você se depare comigo em seus pensamentos doídos. mas então eu arrenego tudo num ato free style de viver e penso que abrir minhas asas sem você deve ser mais refrescante. Tudo isso em uma carta, disse ela. Uma carta não dessas de e mail. Uma carta de correio. mas acho que nunca chegou, lamentou baixando a cabeça em uma negativa ríspida e sem fim.
(Que somos tadinhas, porcas, véias com celulites inimagináveis, isso queridos, vocês já deveriam ter sacado. O lance todo se enquadra nas atividades mais remotas e as dores, possíveis cólicas juvenis e futuramente dores fascistas na coluna que hão de nos atacar também, caso continuemos a assinar a veja e fumar baguio com formol.)
Arredou bufante, como onças no cio, famintas. Mal se continha dentro de tanto mal amém.
Decidiu tomar um banho de irresponsabilidade como forma de se cobrir na capa e assim luz do sol, logo cedo, todo dia. de pisantes na areia do mar verificou o cheiro do mato e a presença de algo bom no local. Resolveu que mudaria tudo de cenário e este sendo de açúcar jamais uma gota se quer de lágrima poderia ser derrubada. Parece que me dou bem com regras. me regue por favor alfredo, sim?
Largou alguns kilos largados pois o estrombo resolveu dar nó de tanto amor jogado fora mal digerido e já vomitado. e esse lance custou a voltar como era antes, se bem que antes já não tá.
Eu bem que poderia, tacar uma pedra na sua cabeça para que o galo fique grande e doloroso e assim você se depare comigo em seus pensamentos doídos. mas então eu arrenego tudo num ato free style de viver e penso que abrir minhas asas sem você deve ser mais refrescante. Tudo isso em uma carta, disse ela. Uma carta não dessas de e mail. Uma carta de correio. mas acho que nunca chegou, lamentou baixando a cabeça em uma negativa ríspida e sem fim.
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