Tuesday, March 07, 2006


Seria um samba do mais alto requinte e uma onda de leve que onde foi que eu não sei. Mas partiu e fincou gelado sem ser hostil pra desbaratinar o pensamento cruel das cervejas envenenadas pela síndrome do pânico.
Ficou sabendo que a vida era uma noticia em branco, um monte de gente encantada e ela estava correndo atrás de beijos de homens malucos, por que ela estaria em uma fase um tanto quanto nova, louca, sentida.
Mas a menina sorri e entende a dor vulgar, e de longe o sofrimento nunca foi aquele que eu dei escândalo, quando se sofre é bem quietinho e doloroso.

Mas ela não sabia fazer samba canção, nem assumir seu lado junk, uh como é louca, como é foda, e ela se sentia apenas uma menininha frágil e romântica. Ela é sentimental.
Ontem levou um beijo devagar, vindo daquele homem, que ela pensava que ia ser um beijo cândido, mas rápido. De qualquer forma a menina gostou, fez as pazes e gostou.



Senti muito com a minha condição, eu tenho sido.
Eu tenho palavras impossíveis na ponta da língua
E gostaria de ter o dom
Sem me assumir.

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