Monday, January 23, 2006

leia-se bel


De tempos em tempos nada seria capaz de derrubar a força massiva ou mesmo como diria aquele poeta gracinha “a força estranha daquela alegria!”. Sucumbi certos valores, adivinhei uma vida que seria meu soco na cara, todos se surpreenderam comigo, todos menos duas pessoas essenciais, mas isso já tem histórico.




Algum tempo caminho na vida procurando pela porta de entrada, a saída. Sei que tudo que eu posso fazer ainda não irá satisfazer quem eu amo, quem me quer bem. Vivo na contradição de amor, preguiça e tempos esgotados para enfrentar essa situação absurda. Sou um poeta esquecido, um pseudo ator, um cantor rouco, por que nada ainda começou.
Mas a virada, a grande virada, estará por vir? O que fazer para tirar essas páginas esdrúxulas da vida peculiar que assombra essa menina ?
Os restos são apenas os restos, ela pensou. Ela não, ainda ela não sabe, putaquipariu caralho ela ainda não decidiu. Mas sempre soube de amor, sempre soube de amizade, sempre soube das coisas lúdicas, como bem diria sua terapeuta. Mas e o Brasil, nossa situação política desastrosa, nossa divida paga por FMI, nossa cultura de massas, nossa rede globo e os dias que são eternos? O que fazer?
Ela bem sabia ver a beleza das coisas impuras, e amava ver algo nostálgico e adorava abraçar as amigas e olhar que todas permanecem lindas amigas de longo tempo já.
A vida dessa menina que viu mamãe oxum na cachoeira, que toda sexta toma banho de sal grosso, por que é tão difícil fazer com que tudo fique tranqüilo em seus passo? Ela ama, ela ri, ela chora, ela. Mas ela ainda não sabe em que se decidir; ela surtou, ela vai surtar, mas mesmo assim ela não acha, no labirinto sagrado das forças da vidinha capitalista, ela se encontra lost, my friend.Globalizadamente assim mesmo.